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EU NÃO SOU UMA ROCHA
Eu não sou uma rocha. Eu não sou tão forte assim. Não sou um ser inabalável. Eu sou frágil. Eu tenho meus medos. Mas tenho sempre que representar o papel que sou uma fortaleza.
Isso me consome!
Sabe quando você sente um arrocho no peito e a garganta fechando? E você precisa chorar para tentar lavar a alma e colocar toda a dor e angústia pra fora. Mas você não pode se desmanchar em lágrimas porque existem pessoas que precisam que você segure a barra. Daí você vai pro banheiro, liga o chuveiro e chora baixinho, deixando as lágrimas descerem junto com a água que cai lavando o corpo cansado. Mesmo assim a angústia permanece nas suas entranhas e vai te consumindo de uma forma doída e você tem necessidade de gritar, berrar, para tentar fazer parar de doer. Você pega a toalha e vai pro quarto, liga a televisão no máximo pra tentar mascarar os soluços, e aquele choro sofrido, sai meio que em silêncio pra não correr o risco de ser escutada. Você olha pros quatro cantos do quarto e percebe que está sozinha, e isso te deixa ainda mais venerável, então você fecha os olhos e deseja ter um ombro onde você possa derramar seu pranto, e esse ombro tenha mãos pra te acariciar os cabelos, e essas mãos tenham um rosto para olhar dentro dos seus olhos e dizer que vai ficar tudo bem, e por mais que você seja pessimista o bastante pra não conseguir acreditar nisso, você vai ter uma boca para beijar sua face e todo esse conjunto pra te abraçar e te fazer sentir menos mal.
O caminho vai ficando cada vez mais estreito, e a impressão que temos é que estamos dentro de um funil, e que não vamos conseguir passar.
Porque por mais que você queria parar no tempo, isso perde também o sentido, porque você não quer se tornar uma paisagem morta sendo um mero figurante na vida.
Caminhos foram feitos para serem trilhados, por mais que algumas direções sejam obrigatórias, sempre temos uma chance de escolher por onde devemos ir.
Outro dia alguém me disse: Eu vivo matando um leão a cada dia! Se tem gente que consegue, porque eu não?
Quero matar meus leões, quero ressurgir das cinzas. Quero ser Ana novamente. Quero poder encontrar meu ponto de equilíbrio e voltar a sentir a vida de forma leve e pura.
Isso me consome!
Sabe quando você sente um arrocho no peito e a garganta fechando? E você precisa chorar para tentar lavar a alma e colocar toda a dor e angústia pra fora. Mas você não pode se desmanchar em lágrimas porque existem pessoas que precisam que você segure a barra. Daí você vai pro banheiro, liga o chuveiro e chora baixinho, deixando as lágrimas descerem junto com a água que cai lavando o corpo cansado. Mesmo assim a angústia permanece nas suas entranhas e vai te consumindo de uma forma doída e você tem necessidade de gritar, berrar, para tentar fazer parar de doer. Você pega a toalha e vai pro quarto, liga a televisão no máximo pra tentar mascarar os soluços, e aquele choro sofrido, sai meio que em silêncio pra não correr o risco de ser escutada. Você olha pros quatro cantos do quarto e percebe que está sozinha, e isso te deixa ainda mais venerável, então você fecha os olhos e deseja ter um ombro onde você possa derramar seu pranto, e esse ombro tenha mãos pra te acariciar os cabelos, e essas mãos tenham um rosto para olhar dentro dos seus olhos e dizer que vai ficar tudo bem, e por mais que você seja pessimista o bastante pra não conseguir acreditar nisso, você vai ter uma boca para beijar sua face e todo esse conjunto pra te abraçar e te fazer sentir menos mal.
O caminho vai ficando cada vez mais estreito, e a impressão que temos é que estamos dentro de um funil, e que não vamos conseguir passar.
Porque por mais que você queria parar no tempo, isso perde também o sentido, porque você não quer se tornar uma paisagem morta sendo um mero figurante na vida.
Caminhos foram feitos para serem trilhados, por mais que algumas direções sejam obrigatórias, sempre temos uma chance de escolher por onde devemos ir.
Outro dia alguém me disse: Eu vivo matando um leão a cada dia! Se tem gente que consegue, porque eu não?
Quero matar meus leões, quero ressurgir das cinzas. Quero ser Ana novamente. Quero poder encontrar meu ponto de equilíbrio e voltar a sentir a vida de forma leve e pura.
Ana Herbster
Me sinto assim ultimamente,sentimos em unissono...Força para nós, fé,esperança e muito amor!...Nalu
ResponderExcluirLa foto es impresionante es muy bonita, felicitaciones.-
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